O Troféu Oscarito é dedicado aos grandes atores e atrizes do cinema nacional. O primeiro foi pra Grande Otelo em 1990. Este ano o Oscarito vai para Betty Faria. “Atriz que canta e dança” (como ela própria se define) desde sua estréia no teatro em 1965 com "As Inocentes do Leblon”, Betty não teme experimentar novos vôos. Já atuou em diversos filmes como “Dona Flor e Seus Dois Maridos” (1976), “Bye Bye Brasil” (1980), “Sexo, Amor e Traição” (2004), “Chega de Saudade” (2007) etc, além de inúmeros trabalhos para a TV e até mesmo atrás das câmeras. Foi co-produtora do longa "Bens Confiscados" (2004) de Carlos Reichenbach. Ganhou o kikito de melhor atriz em 1987 com o filme “Anjos do Arrabalde”. E em 1988 ganhou o prêmio de melhor atriz do Festival de Havana com o filme “Romance da Empregada”.
Criado em 2007 para destacar grandes expoentes do cinema latino-americano, o Kikito de Cristal é entregue a um realizador homenageado pelo conjunto de sua obra. Rui Guerra e Renato Aragão já foram contemplados. O homenageado deste ano vem da Argentina. É o diretor Juan José Campanella, cuja obra é considerada expoente no cinema latino-americano. Campanella já venceu em Gramado com os filmes "O Mesmo Amor, a Mesma Chuva" (1999) e "O Filho da Noiva" (2001). “Clube da Lua” (2004) arrebanhou 9 prêmios internacionais. E seu último filme, "O Segredo dos seus Olhos" (2009), ganhou o Oscar de melhor filme estrangeiro. Todos eles protagonizados pelo ator argentino Ricardo Darín.
O troféu Cidade de Gramado da 40ª edição do Festival de Cinema de Gramado vai para Eva Wilma. A atriz iniciou sua carreia como bailarina clássica aos 14 anos. Em 1952 trocou a dança pelo cinema a convite do diretor italiano Luciano Salce, no filme “Uma Pulga na Balança”, da Vera Cruz. Foi a estrela da cinebiografia do cantor Francisco Alves: “Chico Viola Não Morreu”, de Roman Vanoly Barreto. Desde lá, já participou de 25 filmes, além de vários trabalhos memoráveis no teatro e na TV. Um de seus papeis mais marcantes no cinema foi o da ambiciosa Luciana, em "São Paulo S.A." do diretor Luiz Sérgio Person.
O troféu Eduardo Abelin, que homenageia grandes diretores, cineastas ou entidades do cinema brasileiro, existe desde 2003 e já foi entregue a nomes como Cacá Diegues, Júlio Bressane e a Casa de Cinema de Porto Alegre. Ano passado foi para Domingos Oliveira. Esse ano, completando a lista de homenageados, o Eduardo Abelin vai para o carioca Arnaldo Jabor, cineasta oriundo da segunda fase do Cinema Novo, que buscava analisar a realidade nacional inspirando-se no neo-realismo italiano e na nouvelle vague francesa. Já foi técnico de som, crítico de teatro, roteirista e diretor de curtas e longas-metragens. Seu primeiro longa de ficção "Toda Nudez Será Castigada" foi o vencedor da primeira edição do Festival de Gramado em 1973. Suas principais obras para cinema são: “O Casamento” (1976) – Prêmio Especial do Júri do Festival de Gramado; “Tudo Bem” (1980) – Troféu Candango de Melhor Filme no Festival de Brasília; “Eu Te Amo” (1981) – Melhor Diretor pela Associação Paulista dos Críticos de Arte; “Eu sei que vou te amar”(1986) – indicado a Palma de Ouro no Festival de Cannes; e “A Suprema Felicidade” (2010), após um hiato de mais de 24 anos sem filmar um longa-metragem.
E no ano em que celebra seus 40 anos, o Festival de Gramado rever esse primeiro filme premiado na história do evento. Toda Nudez Será Castigada ganha exibição comemorativa no Palácio dos Festivais na sexta, 17 de agosto, mesma noite em que Jabor recebe o troféu Eduardo Abelin.
Quando seu filme inaugurou a galeria de vencedores, lá em 1973, Jabor não estava presente na cerimônia. Toda Nudez chegou à serra gaúcha cercado de polêmicas por narrar a história de um homem que ia contra todos os costumes de sua época ao se casar com uma prostituta. O filme é um marco não só para o Festival, mas para o próprio diretor: “Foi meu primeiro filme de ficção, muito mais de acordo com os meus desejos do que Pindorama, que era um trabalho anterior mais adequado às regras da época. Toda Nudez foi um encontro comigo mesmo. Foi o filme que mais me marcou”. Além do Kikito de Melhor Filme em Gramado, Toda Nudez ganhou o Urso de Prata no Festival Internacional de Berlin daquele ano.
Até logo mais
.DarioPR
Fonte: Assessoria de Comunicação – Pauta Assessoria
Quando seu filme inaugurou a galeria de vencedores, lá em 1973, Jabor não estava presente na cerimônia. Toda Nudez chegou à serra gaúcha cercado de polêmicas por narrar a história de um homem que ia contra todos os costumes de sua época ao se casar com uma prostituta. O filme é um marco não só para o Festival, mas para o próprio diretor: “Foi meu primeiro filme de ficção, muito mais de acordo com os meus desejos do que Pindorama, que era um trabalho anterior mais adequado às regras da época. Toda Nudez foi um encontro comigo mesmo. Foi o filme que mais me marcou”. Além do Kikito de Melhor Filme em Gramado, Toda Nudez ganhou o Urso de Prata no Festival Internacional de Berlin daquele ano.
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Fonte: Assessoria de Comunicação – Pauta Assessoria